domingo, 8 de novembro de 2015

Um trecho

De repente, mais nada,
Nem conto de fada,
Nem relacionamento aberto.
Quero ninguém por perto.
Nem peito aberto,
Nem sonho de cavalgar no cavalo branco
Num belo dia.
Não tem mais olho que brilha.
Não tem amizade colorida.
Não espero um sorriso para ganhar o dia,
Nem alguém para me mostrar coisas bonitas da vida.
Deslizo da ilusão,
Lato alto para expulsar do ouvido
Os belos relatos testemunhados pelos amigos.

... [continuaria]

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Acredito,
Dou crédito,
Assino embaixo,
Assassino meu passado,
A quem quer que dite
Que o dito amor não existe.
Bendito seja
O olho que provoca
A cortina ébria,
Brinca, quebra as peças.
De repente, restam
Regras, remendos,
Acordos e donos.
Não mais o brilho, o frio
Nem magia.
Coração e olhos, anatomia.