segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

terça-feira, 3 de outubro de 2017

nova e última chance de inscrição em "Deve-se queimar Beauvoir?" na Casa Elefante!

O primeiro encontro da atual edição da oficina ocorreu em 30.09. 
Se você perdeu e gostaria de se juntar a nós neste percurso, é possível iniciar a oficina a partir do segundo encontro e nos acompanhar em boa sintonia!


oficina Deve-se queimar Beauvoir? na Casa Elefante 
https://www.facebook.com/events/1955299541405331

4 encontros 


Sábados 30.09, 07, 14 e 21.10 - das 10h às 13:30h

R$ 40,00 (taxa única) em dinheiro ou cartão de débito/crédito


Inscrições na Casa Elefante - Rua Cesário Motta Jr., 277 (sobreloja) 
ou por e-mail: porquenaoqueimarbeauvoir@gmail.com 


sábado, 16 de setembro de 2017

nova edição de "Deve-se queimar Beauvoir?"


Sábados, 30.09, 07, 14 e 21.10 - das 10h às 13:30h na Casa Elefante - Rua Cesário Motta Jr., 277 - sobreloja - Santa Cecília

R$ 40,00 (taxa única)



Deve-se queimar Beauvoir? – oficina para olhar “melhor” a filósofa
Simone de Beauvoir

O nome desta oficina é inspirado no título da análise da filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908 – 1986) da moral elaborada pelo filósofo francês Marquês de Sade (1740 – 1814), intitulada Faut-il brûler Sade?, que podemos traduzir como “Deve-se queimar Sade?”, e a proposta, na repercussão da inclusão de uma questão sobre o tema do livro O segundo sexo (1949) de Beauvoir na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no Brasil.
A proposta da oficina é apresentar um panorama sobre a vida e a obra de Beauvoir, com o foco nos conceitos filosóficos da autora necessários para compreender a sua análise sobre a mulher na sua célebre obra sobre o tema, O segundo sexo, e dialogar sobre a importância atual da autora na discussão de questões sobre a mulher e sobre gênero em diversos âmbitos.
Os encontros consistirão em rodas de conversa com o público com base na leitura de trechos de textos de Beauvoir e de textos jornalísticos e manifestações em redes sociais que exaltaram ou aviltaram a sua imagem nos últimos anos, e aulas expositivas, cujos temas serão a vida e a obra da autora, seus conceitos filosóficos a partir da obra Por uma moral da ambiguidade (1947), e a proposta e a estrutura de O segundo sexo. O último encontro será exclusivo para as pessoas que participaram da oficina apresentarem, em linguagens diversas, o seu atual ponto de vista sobre a filósofa após a experiência nas aulas. 

Inscrições na Casa Elefante ou por e-mail: porquenaoqueimarbeauvoir@gmail.com 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

cânfora por uma semana

Cânfora
aflora o frio e o jogo fosco
do desaforo,
fora todo encanto, ardil e esboço,
forma novo jogo, fundo
falso,
do poço.
Do peso no pescoço.
Canta
fora
do tom, de forma.
Deforma
camada
de som e sombra.
Prescrição:
Cheirar cânfora por 1 semana.

modificar ou modos de ficar

Pensei que fosse morrer.
E quando descobri que,
para eles,
o contrário do desrespeito é o sufoco,
pensei:
Não sei se grito ou se corro.
Corri.
E não morri.
Eu ri,
de alívio,
de deixar o vício em desperdício,
em dez perdas por cada sorriso
ou dez pedras por cada sumiço.
Me assumi
e me encontrei
em um, dois, três suspiros ritmados
e em olhos amigos.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

sobre o prefeito na tv (escrito em Abril)

Eu prefiro
Tu precisas
Ele prefeita 
Nós perdemos.

escrito entre 09-10/04/2017

acordes e cordões de
cardamomo
morosidade
incômodo
amarram o meu estômago

escrito em 24/03/2017 - ruptura

eu não sei como começou
com sua cara - cara ou coroa -, sorte, cabelos ou não.
quatro - de repente quatro encontros,
coro, corro, choro,
corpo - encaixe. não como.
choque!
empecilho não!
mil vezes linda, mil bons dias e noites iludidas
pela tecnologia.
casa, comida, comidas e
roupa no armário.
no meio da noite não há mais sono nem sonho - STOP!

sementes ocas
piso em falso num terreno infértil.

Onde foi que eu errei?
Onde foi que eu feri sua existência poética?
Poeira e falta de métrica.
O que foi que eu não vi?

quinta-feira, 23 de março de 2017

obsolescência programada

As possibilidades não param de girar nas rodas do tinder, do okcupid e do happn. Tal qual as novas coleções de roupa nas lojas, que se renovam às custas de desumanização (trabalho). Sempre é preciso mais. Mais um crush ou mais uma peça de roupa. Aumentar o consumo e diminuir o humano. Trabalho para renovar o que se vende na vitrine da loja; trabalho para comprar e vender-se na vitrine que é a tela. A curta durabilidade e a incessante produção de novidades também garantem a suposta necessidade de consumir mais um. A falta de tempo - o tempo é sugado pelo trabalho - diminui a durabilidade das relações humanas - e no fim elas também são trabalho. Há sempre um próximo item para suprir as necessidades não atendidas pelo anterior. Nos ve[nde]mos (e desaparecemos) nas vitrines. Nunca vão parar de girar.     

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

outra vez-vem a nuvem

aqui no topo,
nuvem:
novelo de velas que lambem
o breu
no meu peito
e nada deslindam
no meu cérebro,
apenas descongelam.