sábado, 27 de julho de 2013

bise

Melhorou. Foi só o frio, o gelo e uma pedra que se formou. A respiração foi aparentemente controlada, e a corrida pelo sistema digestivo foi discreta. Não havia estrelas reais nem imaginárias, no céu, mas foi como se houvesse, com o conhecimento de que não havia. O consentimento e a iniciativa se encontraram. Houve quebra daquela sequência do simples, do sozinho, do mecânico, do programado com um um brinde quadrado e pseudorefrescante. Quando se tem movimentos, sabor pra quê? Tinha tudo: dentes, orelha, nariz, barba, cabelos e... desespero, ah [suspiro bom] o desespero. Era no tempo do vermelho tornar-se verde, era o desespero do tempo e o desespero do movimento. E não tinha ninguém dizendo "Calma!". Só a beleza do bom desespero, o "barato" do desespero, the thrill. Tenso e intenso... e o desespero. O desespero lindo que  em 24 horas se atropelou, e agora se calou, porque interpretou mal os símbolos e as consequências. O desespero espera agora com calma pela próxima voltinha e pelas novas cores que ele pode enxergar. O desespero era o ato e o desespero era ela.

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